Ainda não consegui descortinar se os homens
não nos ouvem ou se realmente não nos percebem.
Se já comprovei que há espécimes que me dizem
que compreendem claramente e na altura em que o têm que aplicar falham redondamente.... há outros que olham para nós na versão
masculina da Maria Madalena como se nunca tivesse mencionado tal coisa.
Por experiência própria comprovo que a maioria
da minha amostra se comporta como “alternadora”. Ambas as facetas: “do saber à
prática ainda vai muito” e “sou um santo e juro-te a pés juntos que nunca ouvi
tal coisa na minha vida” estão activas e mas são aplicadas singularmente em
cada assunto.
Sei que não se trata de uma fonte não poluente
mas parece uma fonte inesgotável no espécime masculino.
O mais caricato é que é completamente usado
com fim recreativo pela espécie, uma vez que se nos ouvissem à primeira a fonte
cessava.
Portanto é algo feito com empenho, vamos
dar-lhes o devido mérito.
O que está em causa é a maneira como cada sexo
utiliza o seu tempo livre.
Nós nisso não estamos inocentes, aplicamos
todo o nosso tempo livre a tentar carregar-nos entre nós de defeitos.
Eles, por sua vez, aplicam o seu tempo livre
na tentativa de nos enlouquecer e tentar convencer-nos que alucinamos e ouvimos
vozes.
Estamos condenadas à nascença. Temos que lutar
contra os que nos enlouquecem e contra os que nos difamam ao mesmo tempo.
É uma luta infernal, não podemos baixar as
armas nem em casa! Sempre alerta!
É desgastante e vamos eventualmente, mais cedo
ou tarde com base na obstinação de cada uma, cair para o lado “Zombie” ou “em
autogestão sem mostrar qualquer tipo de sentimento”.
... ou então tudo o que me rodeia é ficção
projectada só para me testar em situações limite.
Vocês não existem, só reagem de forma ensaiada
para me colocarem numa situação qualquer que andam a estudar sobre o meu
comportamento.
Como europeia, qualquer treino é bom para ser
uma potencial geradora de teorias da conspiração anti-americanas.
Contratem-me s.f.f e adeus Brutus.
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