domingo, 14 de agosto de 2011

We are the champions... my friend...

A principal qualidade de todos os vencedores é a auto-motivação.
É a característica que distingue o “trigo do joio”, ou seja, os resignados dos vencedores.
A auto-motivação está directamente relacionada com a auto-estima e essa tem que ser trabalhada com afinco para não nos faltarem os “pilares” do sucesso.

Como podemos ir nutrindo a auto-estima para nunca perdermos o comboio dos bem sucedidos?

Creio que vivemos para nos convencermos que somos "grandes coisas".
Um truque importante é treinarmos o nosso ouvido para a “audição selectiva”. Esse é um dos grandes problemas da espécie humana... temos que ouvir apenas o que nos vai ajudar a criar a nossa personalidade “à prova de bala”, ou seja, relativizar as críticas e ouvir os elogios em repeat.

Não há nenhum vencedor que tenha parado para dar ouvidos a boatos a seu respeito. Todos vivem do lema “falem bem de mim ou falem mal... o importante é que falem!”.

Um espírito optimista é meio caminho andado para este processo ser mais eficaz. Em vez de procurarmos críticas no meio dos elogios, temos que procurar elogios no meio das críticas.

Adoro rumores e boatos à cerca de mim. Só noto o quanto a minha vida é interessante, quando vejo a atenção que as outras pessoas lhe dão. O que as faz despender tempo da sua própria vidinha para a dedicar à minha? Bolas, devo ser mesmo peculiar ou estimulante para merecer essa honra.


@Ruven Afanador

Além disso, sejamos sinceros, a calúnia só é utilizada quando existe inveja à mistura... e se há inveja é porque temos alguma coisa de invejável... alegrem-se!

Independentemente dos rumores que correm, quando alguém já ouviu falar previamente de nós, a pessoa reage sempre como se já nos conhecesse. Somos-lhe familiares...

Este factor, juntamente com algum carisma pessoal, é uma rampa bem lançada para o sucesso.
Portanto, quem nos difama ajuda-nos na nossa promoção social. Um grande bem-haja aos nossos inimigos!

Também há outro factor a ter em conta, convém analisar bem os elogios que recebemos e passar o crivo da “graxa” e do “quero-te-lavar-para-a-cama”.
Não digo para ignorar estes elogios, à falta de melhor, eles dão um “ar fresco” à nossa auto-estima.... mas não se baseiem neles para tomar decisões. A grande mentira pode ser forjada, agora aquelas pequenas acções são impossíveis de simular.

Cá está! A fórmula de sucesso.... perfeito... a teoria está cá toda.... mas perguntem-me: “na hora da verdade aplicas?” . Não, consumo-me em rumores, boatos e difamações... tal e qual como vocês...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Turismo “Coronel Tapioca”


Adoro pessoas que vêm com uma superioridade confiante para uma terra que não é a deles.
Devem ser criaturas realmente superiores (por qualquer motivo que desconheço). Autênticos semideuses que nos concedem a honra da sua maravilhosa presença!

Pavoneiam-se por entre os locais e esbanjam arrogância para quem quer e para quem dispensa.
Acabam por visitar um país e em vez de verem uma forma diferente de viver e absorver novas experiências, acabam por fazer o que eu chamo de turismo "coronel Tapioca".

A mim, a marca “Coronel Tapioca” sempre me fez lembrar “pseudo-aventureiros” hiper-engomados. Ou seja, os radicais que não despenteiam um fio de cabelo.
Imagino sempre aqueles safaris em países africanos, onde anda num super jeep a observar criaturas exóticas…. por  trás de vedações… para não ser excessivamente perigoso ou excessivamente “selvagem”. Aventureiros do ar condicionado, porque selva “é giríssima mas é um horror de abafado”.

Então aquela mania europeia e norte americana que somos superiores à priori porque somos “mais desenvolvidos” e os países em vias de desenvolvimento são “os coitadinhos” a quem temos de oferecer coisas ocidentais porque eles, coitadinhos, não têm!

 @Ruven Afanador
Porque é que hão-de ter?
Para que é que eles necessitam desses bens supérfluos?
A nós? Faz-nos mais felizes ou completos? Ou torna-nos escravos de coisas completamente acessórias na vida?
Acho que ficámos cegos de passarmos a vida a olhar para a parafernália electrónica.

“Pobrezinhos”?

Por exemplo, em São Tomé e Príncipe, o país de África com menor PIB per capita, eles constroem casas em cima de praias azuis turquesa, com água pelo meio da canela da perna pescam chocos gigantescos que nunca verão congelador na vida, esticam a mão e têm banana pão para acompanhar, enterram as mãos na areia e têm um fantástico caranguejo para entrada e o “compal néctar” deles é um suculento côcô.
Se não lhes apetecer muito, não precisam de trabalhar.

“Pobrezinhos”?
“Pobrezinhos” de nós, que passamos a vida inteira a trabalhar para atingir o que lhes é dado à nascença.

Não sei onde se vende essa auto-estima radiante mas se encontrarem comprem-me 2 caixas sff.

sábado, 6 de agosto de 2011

Does size matters?


Os homens e a mania dos tamanhos!! Todos os homens, mesmo aqueles que nem chegam ao tamanho médio, gabam-se de ser enoooormes.
Deve estar relacionado com a mania das grandezas masculina... ter uma “gaja boa” para os amigos verem, ter um “bruta” carro, ter um pénis gigantesco...

Até aqui dava um desconto e passava ao lado... mas a partir de momento em que ouvi “raparigas modernas” a jurarem a pés juntos que “grande é que é” decidi ser “risqué” e opinar sobre esse assunto...

Meus caros, essa teoria de que “quanto maior melhor” só existe na vossa cabecinha.
Pessoalmente acho que não há tamanho que vença a falta de técnica. Seria a mesma coisa que dar um ferrari a alguém que não tem carta...

Juro que não compreendo o alarido em torno desse tema. Algumas vezes até vi esse assunto ser defendido por mulheres... o que me confunde ainda mais.

 @Pierre et Gilles

A não ser que a mulher em causa tenha passado por uma pilha de partos naturais ou que seja geneticamente gigante, o tamanho médio europeu serve perfeitamente para o propósito. Com talento suficiente deixa uma mulher contentinha, sem talento não há tamanho que valha... e nesse caso os "maiores" até deixam recordações muito pouco agradáveis.

Também já ouvi dizer, que tal como os homens, a anatomia da mulher varia conforme a raça. As africanas são mais profundas, as chinesas menos profundas e mais estreitas... não consigo afirmar ou desmentir. Só nasci mulher europeia, nunca vou nascer outra coisa qualquer (e não acredito na reencarnação)...

Para mim, tamanhos gigantescos, são desconfortáveis e limitadores.

Associo sempre o tamanho médio a anúncios de tampões. Tal e qual como vimos na TV: dá para ir à praia, dá para andar a cavalo, dá para todas as finalidades. Non-stop fun durante horas e horas.

Não me venham com tretas (mesmo as senhoras), tamanhos grandes não dão para todas as ocasiões... e o “fun” fica limitado a umas horitas quanto muito.
A não ser que haja um fetiche qualquer associado a dor, chega a um ponto em que as limitações anatómicas são imperativas e o “fun” tem que acabar. 
Algumas posições do Kama-sutra deviam vir com uma nota de rodapé "não aplicável a tamanhos superiores a XX cm".

Pénis grandes fazem-me lembrar aquelas bonecas com cara de porcelana na casa da minha avó... tão bonitas e perfeitinhas mas nunca podia brincar com elas...


Para quê tanta histeria em torno deste assunto?? Por favor... até chegarmos à hora H nunca sabemos mesmo o que nos vai calhar na rifa.


Ok, há tamanhos absurdamente constrangedores em ambas as extremidades da escala. Normalmente, por melhor actriz que se seja, está espelhado na nossa cara... "e agora? o que é que faço com isto?"... mas isso são as excepções e não a regra.
Tiveram azar, é como comer maçã com bicho... deita-se fora e escolhe-se outra!

Não fiquem obcecadas (ou obcecados) com pormenores métricos. Arregacem as mangas, abram o google (ou literatura de referência) e aprendam TÉCNICA, repito TÉCNICA! Isso sim dá felicidade "extra"...

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Sorria... "click"... apaixonou-se...

Não sei antecipar racionalmente o fenómeno.
De repente "click" e estou apaixonada, não creio que seja um princípio racional porque por vezes acontece sem que haja diálogo.

Tanto me aconteceu no meio de uma conversa com um amigo, um tom certo de voz? a luz correcta?... e "click". Não sei bem como, nem porquê... mas que aconteceu, aconteceu... Sinto, é físico.

Como me aconteceu sem nunca ter falado com a criatura, ok, aqui admito que foram os maiores "espetanços" da minha vida...
Este "click" sem conversa prévia, deve ser o que as pessoas chamam erradamente de "amor à primeira vista".
De amor tem muito pouco, atracção, desejo... talvez...

O "click" é tramado, não é propriamente um momento kodak... não, este "bate" e perdura.
Acho que a imagem mais correcta, perdoem-me a piroseira, é a do miúdo regula com asinhas nas costas e munido de flechas... Sim, o cupido. Eu avisei que ía ser piroso...

@Lachapelle

O sacana dispara, acerta-nos e estamos não sei quanto tempo a sarar a ferida.

Mesmo as pessoas "invencíveis" têm um calcanhar disponível para a flechada com o Aquiles. Ninguém escapa!!!

A teoria do cupido é perfeita para explicar o "click on" mas não funciona bem para o "click off".
O "click off" não é uma convalescença gradual, como sugere a teoria da flecha, é um instante em que nos apercebemos que o feitiço se quebrou e estamos finalmente libertos!

Não sei se há volta a dar, penso que não. Para mim, para reatar, é necessário mais uma flechada (ou uma rajada delas dependendo do tipo de separação que foi).

Desta maneira é fácil saber até onde devemos lutar numa relação, vamos sempre até ao "click off". Quando é para desistir sabemos... ou melhor sentimos, a maneira de ver a pessoa muda, até pode ficar o carinho mas a química vai-se...

É pena que este fenómeno não seja previsível. Há pessoas perfeitas com quem o click não se dá e há pessoas que são exactamente aquilo que mais detestamos num parceiro e o sacana do cupido decide por-nos à prova.

Por mais que estejamos alerta, com metralhadora em punho para caçar a criancinha com asas e sorriso trocista, ele foge sempre (ou é à prova de bala).

Portanto, rendam-se, não stressem e aproveitem as "flechadas"...