sábado, 19 de março de 2011

Wild thing, you make my heart sing!

O nosso fascínio pelo risco também se aplica à nossa vida amorosa.
Quantas pessoas é que ouvem dizer que preferem bad boys ou bad girls?

Temos sempre a esperança secreta que somos nós que vamos pôr a pessoa nos eixos ou que ela será bad person para outros mas para nós será um anjo.

Esta necessidade de procurar pessoas "perigosas" deve ter qualquer coisa a ver com a nossa fobia por vidas monótonas. Sabemos que ao lado destas pessoas a nossa vida vai ser uma aventura.
... ou então ainda estamos numa fase tardia da adolescência onde queremos chocar os nossos pais...

A uma bad person associamos sempre a corda bamba e todos gostamos de instabilidade na nossa vida.

No caso das mulheres, sabem sempre que ao lado de um bad boy vão ter drama... daqueles de fazer chorar as pedras da calçada.
Qualquer declaração de amor tem muito mais valor vinda de um escroque do que de uma boa pessoa. É como se fosse uma batalha ganha...


As mulheres não gostam de presas demasiado fáceis, tem que haver luta, tem que  haver conquistas e, é claro, dramalhão...

Já os homens, como é de seu hábito, associam as bad girls a... Sexo! Frenético, violento e principalmente... frequente. A sociedade amedrontou os homens com a ideia que as good girls têm dores de cabeça frequentes, logo as bad girls são a feliz excepção.

E o que acontece quando finalmente se conquistam as bad persons?
Inferno...

As mulheres queixam-se de má sorte por se terem apaixonado pela pessoa errada e passam a vida a fazer coisas lunáticas como: verificar os horários de actividades e tirar ilações sobre as horas sem justificação, inspeccionar o telemóvel à procura de nomes suspeitos, observar com cuidado as colegas de trabalho para tentar perceber até que ponto é que representam perigo, etc...

Os homens tornam-se possessivos, tentam aniquilar todos os traços de libertinagem da bad girl e percebem que no meio de tanta discussão não há tanto sexo assim...

Ambos os sexos se enganam e ambos os sexos continuam a investir no mesmo padrão, com a esperança de conseguir converter algum ou pelo menos domá-lo para si...

Resumindo, brincamos com o fogo, queimamo-nos e voltamos a colocar lá a mão...

4 comentários:

  1. olha... tenho a dizer que gosto muito da palavra escroque, pronto...

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  2. eu também!
    Também simpatizo com: crápula :)

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  3. adorei a partilha das tuas reflexões!!

    convido tb a espreitar o meu cantinho: fashionmaketslove.blogspot.com

    um beijinho e continua!

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