segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

ás de Copas

É mesmo necessário um certo grau de casualidade para manter o fogo numa relação?
Será que se procurarmos algum tipo de compromisso cedo de mais, acabamos por comprometer a intensidade da relação?

Podemos viver romances livres de amarras durante algum tempo, acho que isso todos conseguimos... mas a maior habilidade está em saber a altura exacta para virar o jogo e tentarmo-nos comprometer.
Se for cedo de mais extinguimos a chama mas se for tarde de mais a unica saída é o gameover.

Talvez as relações actuais se assemelhem cada vez mais ao poker. Se a casualidade é necessária, temos de saber quando "ir a jogo", quando "passar" e até quando fazer "all-in". Tudo tem que ser feito na altura exacta antes que as fichas se esgotem.
Minúcia, minúcia... my friends e um certo grau de bluff....


Estes dilemas conduzem a mais uma questão, quantas vezes podemos "ir a jogo" sem sermos considerados "fáceis"?
Como "criaturas urbanas" devemos preocupar-nos com isso?

Conseguimos passar a vida a arriscar mas essas tentativas comprometem mesmo a nossa probabilidade de vitória nas "mãos" seguintes? Hoje em dia? Para ambos os sexos?

Isto talvez explique o numero de pessoas que existe em "burn-out emocional", consumiram-se na incerteza do "como?" e do "quando?".

Sem comentários:

Enviar um comentário